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Boletim Prohort mostra que batata puxa alta de preços no fim de ano

  • Publicado: Quarta, 16 de Dezembro de 2020, 09h00

Os acompanhamentos da ceia de Natal estão mais caros. Hortaliças como batata e cebola tiveram alta de preços no último mês, segundo o 12º Boletim Prohort, divulgado nesta quarta-feira (16), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No caso da batata, os  aumentos chegaram a 23,94%, em Fortaleza/CE, e a 62,25%, em Brasília/DF. O comportamento deve-se especialmente à baixa disponibilidade de batata. Apenas em setembro os preços estiveram mais baixos pela grande oferta do produto naquele período. O clima mais quente em setembro encurtou o ciclo de produção, adiantou a colheita e motivou a concentração da oferta. Como consequência, no período seguinte, a disponibilidade diminuiu e os preços subiram.

Na comparação de outubro com setembro, a oferta de batata nas Ceasas analisadas pela Conab foi cerca de 10% menor. Esta queda foi ainda maior (20%) na comparação entre novembro e outubro. O movimento foi mais intenso nos estados de São Paulo e de Goiás. Neste último, a safra está praticamente encerrada.

Em São Paulo, o volume de batatas enviado ao mercado em outubro e em novembro caiu em média 45% e 55%, respectivamente, no comparativo com o mês anterior. A redução da safra de inverno não foi compensada pelo início da safra das águas, mesmo com o aumento expressivo da oferta do Paraná, um dos principais estados fornecedores neste período e que intensificará a oferta a partir de janeiro.

Tomate – A análise realizada mensalmente pela Conab considera as hortaliças mais comercializadas nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país e que têm maior participação no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA). Integram a avaliação: alface, batata, cebola, cenoura e tomate.

Entre essas hortaliças, predominou alta de preços, com exceção do tomate, que ficou mais barato em São Paulo/SP, Vitória/ES, Curitiba/PR e Recife/PE no comparativo de novembro com outubro. A maior queda, de cerca de 15%, foi em Recife (20,81%), especialmente devido ao aumento da oferta do produto originário do próprio estado.

Frutas – Os preços da banana, laranja, maçã, mamão e melancia tiveram variação moderada em novembro, quando comparados aos do mês anterior. A melancia, por exemplo, registrou queda tanto na quantidade comercializada como nos preços, mesmo com o fim da safra na região de Uruana/Ceres (GO).

Esse cenário deve-se à menor demanda na maior parte do mês, devido ao tempo ameno e às chuvas, além da menor qualidade de alguns carregamentos. As exportações se mantiveram como um bom canal para o produtor brasileiro. As minimelancias cultivadas no Rio Grande do Norte encontraram mercado na Europa e as melancias de Goiás abasteceram países do Mercosul.

A Conab acompanha os preços praticados nas Ceasas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Goiânia, Brasília, Recife e Fortaleza. Confira aqui a íntegra do Boletim Hortigranjeiro de Dezembro de 2020.

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